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Avaliação psicológica para cirurgias: prática aliada da saúde

A avaliação psicológica possui importante papel na saúde e está cada vez mais presente no advento da tecnologia na área cirúrgica. Hoje, apresentando menores riscos e resultados rápidos tem se verificado aumento na motivação de pessoas em busca destes serviços.

O Instituto Nacional em Saúde dos Estados Unidos, A Sociedade Brasileira de Cirurgia bariátrica e Metabólica e o Conselho de Medicina consideram a avaliação psicológica parte essencial do processo de tratamento.

No caso específico da cirurgia bariátrica, devido ao aumento da prevalência da obesidade tanto em nível mundial quanto no Brasil, vem sendo considerada uma alternativa efetiva no manejo da obesidade, visto que oferece benefícios que vão além de perda de peso significativa e prolongada, e inclui redução das comorbidades associadas (diabete tipo II, hipertensão arterial, doença coronariana, osteoartrites e outras ). Geradora de inúmeras doenças a obesidade compromete muito a qualidade de vida, tornando-se fator de infelicidade e até distúrbios graves.

Para que uma pessoa possa ser considerada candidata à cirurgia bariátrica, é necessário que seu índice de massa corporal (IMC) seja maior do que 40 kg/m², ou esteja acima de 35 kg/m² com comorbidades associadas à obesidade . Além disso, é necessário ter havido tratamento clínico prévio insatisfatório, por pelo menos dois anos.

Nas cirurgias de esterilização, tanto masculina quanto feminina verifica-se também um aumento na procura, principalmente pelo incentivo na realização de um planejamento familiar por razões econômicas e em um maior envolvimento nos cuidados diários e vínculos familiares dentro da realidade de vida de cada indivíduo.

A avaliação psicológica enquanto prática da saúde tem se mostrado, cada vez mais, uma aliada nos tratamentos e intervenções médico-hospitalares. Função privativa do psicólogo, segue normas regidas pelo Conselho Federal de Psicologia e no caso específico para cirurgias está voltada para verificar quadros de abuso de substâncias, quadros psicóticos, demenciais ou de rebaixamento do nível cognitivo. Também é avaliado o quanto o candidato à cirurgia compreende os riscos da operação e cuidados inerentes a esse procedimento no período do pós-operatório imediato e em longo prazo.